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Editorial 2018 Vol.XXVI, nº2
A maioria das doenças imunoalérgicas tem um prognóstico vital favorável, mas algumas têm manifestações graves e potencialmente fatais, sendo a sua letalidade dependente essencialmente da não existência de um diagnóstico prévio, do não reconhecimento destes quadros agudos, menos frequentes, pelos prossionais de saúde, e da persistência de mitos ou conceitos errados quanto ao tratamento adequado destas situações. Neste sentido, foi criado em Outubro de 2014 o grupo
Ângela Gaspar1, , Luís Miguel Borrego2,Asma grave e macrólidos 2018 Vol.XXVI, nº2
ARTIGO DE REVISÃO
A asma grave afeta cerca de 5-10 % dos doentes asmáticos e é causa importante de absentismo escolar e laboral, de má qualidade de vida e de elevados custos em saúde. São reconhecidos clusters por características demográficas, clínicas e/ou fisiopatológicas denominados por “fenótipos de asma”.O objetivo deste artigo consiste numa revisão sucinta da literatura sobre asma brônquica, nas suas diferentes formas de expressão clí- nica e na utilidade da terapêutica com
Alexandru Ciobanu1, , Joana Pita1, , Carlos Loureiro1, , Ana Todo-Bom1,Campanha “Vencer a asma 2017”: Um rastreio em 8 cidades portuguesas 2018 Vol.XXVI, nº2
ARTIGOS ORIGINAIS
A asma é uma das doenças crónicas não transmissíveis mais frequentes afetando cerca de 700 000 portugueses atualmente. Os rastreios constituem uma oportunidade de prestar esclarecimentos sobre a doença à população, alertar a população para a importância do controlo da asma e reconhecimento dos seus sintomas.
Magna Alves-Correia1, , Cátia Santa1, , Filipa Semedo1, , Filipe Benito-Garcia1, , Frederico Regateiro1, , Filipa Lopes2, , Isabel Rezende1, , Joana Cosme1, , Joana Gouveia1, , Joana Pita1, , João Azevedo1, , Lise Brosseron1, , Maria João Vasconcelos1, , Maria Luís Marques1, , Nicole Pinto1, , Renato Oliveira1, , Rosa Anita Fernandes1, , Sara Martins2, , Ana Morête3, , Emília Faria3, , Manuel Branco-Ferreira3, , Pedro Martins3, , Rodrigo Rodrigues-Alves3, , João-Almeida Fonseca2, 3, 4, , Elisa Pedro3,Identificação de diferentes padrões de resposta ao omalizumab em doentes com urticária crónica espontânea 2018 Vol.XXVI, nº2
ARTIGOS ORIGINAIS
O omalizumab está aprovado no tratamento da urticária crónica espontânea (UCE) grave, resistente à terapêutica quádrupla com anti-histamínicos H1 não sedativos (nsAH). No entanto, existem poucos dados que per- mitam prever a resposta dos doentes com UCE ao omalizumab. O objetivo deste trabalho é procurar identificar pre- ditores/padrões de resposta de doentes com UCE submetidos a omalizumab.
João Marcelino1, , Célia Costa1, , Pedro Aguiar2, , Manuel Pereira-Barbosa1, 3,Anafilaxia na comunidade – Materiais educacionais 2018 Vol.XXVI, nº2
PÁGINA EDUCACIONAL
Com o objetivo de melhorar o conhecimento e a abordagem da anafilaxia em Portugal, o Grupo de Interesse de “Anafilaxia e Doenças Imunoalérgicas Fatais” (GANDALF) da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) tem elaborado vários materiais educativos sobre anafilaxia. Na presente Página Educacional o GANDALF apresenta o poster “Anafilaxia: Diagnóstico e Tratamento” e os planos de emergência para anafilaxia.
Leonor Carneiro-Leão1, , Natacha Santos2, , Ângela Gaspar3, , pelo Grupo de Interesse de “Anafilaxia e Doenças Imunoalérgicas Fatais” da SPAICDermatite herpetiforme. Caso clínico 2018 Vol.XXVI, nº2
CASO CLÍNICO
A dermatite herpetiforme é uma doença bolhosa cutânea recorrente e rara associada à hipersensibilidade ao glúten. Manifesta‐se por erupções cutâneas cíclicas, intensamente pruriginosas, pápulas eritematosas ou placas urti- cariformes e agrupamento de vesículas ou bolhas tensas, atingindo principalmente as superfícies extensoras simetri- camente. Constitui uma manifestação cutânea da doença celíaca, afectando entre 15 a 25 % destes doentes.
Sofia Farinha1, , Fátima Jordão1, , Elza Tomaz1, , Filipe Inácio1,Eritema pigmentado fixo por fluconazol 2018 Vol.XXVI, nº2
ALLERGYMAGE
O EPF é uma dermatose induzida por fármacos com a característica de recorrência das lesões no mesmo local na pele ou mucosas, habitualmente 30 minutos a 12 horas após a exposição ao fármaco. As localizações típicas das lesões incluem genitais, face, mãos e pés. Existe maior probabilidade de sensibilização com a toma intermitente do fármaco relativamente ao tratamento contínuo. Tem sido documentada reatividade cruzada com triazoles estruturalmente relacionado
Rosa-Anita Fernandes1, , Joana Pita1, , Isabel Carrapatoso1, , Nuno Sousa2,ARTIGOS COMENTADOS 2018 Vol.XXVI, nº2
rata-se de uma revisão que apresenta os conhecimentos atuais sobre anafilaxia discutidas na 4.a edição da reunião internacional da Network for Online‐Registration of Anaphylaxis (NORA) que decorreu em Berlim em abril 2017. Dados recentes sobre o registo de anafilaxia mostram que o veneno de himenópteros, os alimentos e os produtos farmacêuticos ainda estão entre as causas mais frequentes de anafilaxia.
Graça Loureiro1, , José Geraldo Dias1, , Natacha Santos1,NOTÍCIAS 2018 Vol.XXVI, nº2
NOTÍCIAS
Realizou-se no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, a 24 e 25 de Novembro de 2017, o curso de formação pós-graduada “Alergia e anafilaxia: Uma questão de vida ou morte”, com duração de 8 horas. Este curso, iniciativa do grupo de interesse de “Anafilaxia e Doenças Imunoalérgicas Fatais” (GANDALF) da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), contou com a organização local da Unidade de Imunoalergologia do Hospital do Divino Es
PRÉMIOS DA SPAIC 2018 Vol.XXVI, nº2
PRÉMIOS DA SPAIC
Com o intuito de estimular a investigação em Portugal e a formação específica na área de Alergologia e Imunologia Clínica, a SPAIC institui anualmente concurso para atribuição de Prémios Científicos. O concurso não envolve a cedência (temporária ou definitiva) dos direitos de autor à SPAIC. No entanto, a SPAIC poderá publicar ou divulgar nos seus Órgãos Oficiais os trabalhos sub- metidos a concurso ou premiados.
NORMAS DE PUBLICAÇÃO DETALHADAS 2018 Vol.XXVI, nº2
NORMAS DE PUBLICAÇÃO DETALHADAS
A Revista Portuguesa de Imunoalergologia (RPIA) é o principal órgão oficial da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) e assume-se como a única revista científica portuguesa dedicada à publicação e divulgação de temas imunoalergológicos. A RPIA é uma revista científica com revisão pelos pares (peer-review) e rege-se de acordo com as boas normas de edição biomédica do International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE), do Commit
Revista Portuguesa de Imunoalergologia